Pontes
Não precisei de pontes para andarilhar o meu caminho.
Se os vãos a ultrapassar eram estreitos, minha saudável juventude me ajudava a saltá-los como se ali não estivessem.
Se os vales eram profundos, usava pontes da imaginação.
E assim fiz toda a estrada , e sei que não há pontes para voltar.
Eu não queimei pontes atrás de mim. Apenas... não as construi.
( Ilnéa, 22 de agosto de 1996 +/- 22 h e hoje 22 de novembro de 2006 17:40, que também faz 22)