Quem sabe acordo?.
... coitado, capenga, sem último verso... e terminei assim, como veio. Certamente não é, nem será o "veneno do escorpião".
Abraço grande
I
Quem sabe acordo?
*
De minhas marcas só tirei recados
Do que podia ser sem ser ferido
Sem ter o pranto preso ao meu ouvido
Sem ter que ouvir o grito dos calados.
Dos meus recados que não tem sentido
Eu faço versos nunca reclamados
Pelos poetas sempre descuidados
Vivendo d’alma sem nem ter sofrido.
Mas se minh’alma escapa a meus cuidados
E sonha em versos o desconhecido
Resguarda o canto que escutei inteiro.
E desavendo-me em não revelados
Guardo comigo o prêmio e o perdido
Voltando ao sonho que sonhei primeiro.
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