Quase um soneto...
Quase um Soneto...
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Desde pequena eu fazia versos
Que escandia nas pontas dos dedos
Onde falava de amores e medos
Talvez trazidos de outros universos.
Então, perdidos dentre meus folguedos,
À revelia, meus sonhos dispersos
São devaneios, que depois de emersos
Não mais se sabem como só segredos.
Se revelá-los nos faz menos ledos
Mas não sabe-los já não nos inquieta
Talvez melhor ficar sem dizer nada.
Por isso traço meu caminho inverso
porque é destino da alma do poeta
cantar poesia ou morrer calada.
Ilnéa R. Pais de Miranda, em 02 de agosto de 2008
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